De acordo com dados da 32ª Pesquisa Anual sobre o Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas, divulgada anualmente pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia), o Brasil conta hoje com 440 milhões de dispositivos digitais em uso, dentre os quais são contabilizados computadores, notebooks, tablets e smartphones. Esse número representa uma média de dois dispositivos digitais por habitante.
A mais recente edição do estudo, publicada em 2021, revela ainda que são vendidos cerca de quatro celulares para cada aparelho de TV no País. Sobre o número de computadores, neste ano, o Brasil vai ultrapassar 200 milhões de computadores (desktop, notebook e tablet) em uso, ou seja, 9,4 para cada 10 habitantes (94% per capita). Entretanto, a venda desses aparelhos, que totalizaram 11 milhões, foi 8% menor em 2020 ante ao ano anterior. Em relação aos smartphones, a estimativa é de 242 milhões de unidades em uso no Brasil em junho deste ano, ou seja, mais de um por habitante.
De acordo com o coordenador da pesquisa do FGVcia, professor Fernando Meirelles, o custo anual de TI por usuário chegou a R$ 48 mil, valor referente aos gastos e investimentos em TI das empresas pesquisadas no ano passado dividido pelo número de usuários da empresa. O gasto e investimento com TI representa 8,2% da receita das empresas.
O levantamento do FGVcia, considerado um centro de referência na área, também ressaltou que assuntos como Inteligência Analítica (Analytics) e “o novo” ERP (Migração, Implementação e Integração) são os principais projetos de TI da atualidade. Nas empresas de grande porte, aparecem com destaque também a Busca de Talentos, Governança de TI, Inteligência Artificial, IoT (Internet das Coisas) e Nuvem.
Segundo a pesquisa, os Sistemas Integrados de Gestão (ERP) da TOTVS e da SAP têm 33% do mercado, enquanto a Oracle abocanha 11%. A TOTVS lidera nas empresas de menor porte e a SAP nas empresas de grande porte, enquanto a Microsoft continue dominando as categorias no usuário final, com mais de 90% de uso.
Consulte o relatório completo no site da FGVcia.