Resumo da pesquisa
- Em ecossistemas de empreendedorismo, diferentes atores precisam coordenar seus esforços para promover ganho coletivo.
- Não há na literatura informações suficientes sobre quais práticas deveriam ser adotadas para isso.
- Pesquisa propõe que atores devem se unir e atuar em conjunto na identificação de gaps no ecossistema, criação de agendas coletivas, promoção de regras de boa convivência e desenvolvimento de visibilidade.
Pesquisador(es):
Luciana Harumi Hashiba Maestrelli Horta
Ecossistemas de empreendedorismo só fazem sentido se todos os envolvidos colaborarem para ter ganhos além dos interesses individuais, mas quais são os caminhos para impulsionar essa mobilização? No artigo publicado na GV-executivo, os pesquisadores da FGV EAESP Juliana Bonomi Santos, Luciana Harumi Hashiba Maestrelli Horta e Daniel Franco Goulart procuram mostrar como atores de ecossistemas de empreendedorismo devem colaborar para criar valor além dos seus interesses individuais.
Para encontrar as respostas para esse dilema, os especialistas realizaram uma pesquisa no Vale do Piracicaba, um conceito lançado em 2016 com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acipi) a fim de disseminar o valor da região de Piracicaba (SP) e reconhecê-la como local de reunião de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias para a agricultura, proposta inspirada no ‘Vale do Silício’, na Califórnia, EUA.
Segundo os pesquisadores, “as estratégias e práticas apontadas no artigo podem ser usadas por diversos atores – como grandes empresas, startups, universidades, institutos de pesquisa, entidades governamentais, aceleradoras, incubadoras e investidores – para fortalecer ecossistemas de empreendedorismo de que participam, o que traz benefícios também à economia e à sociedade brasileira”, afirmam.
Leia também o artigo na íntegra na GV-executivo.