A adoção do termo ESG (ambiente, sociedade e governança) no mundo dos negócios sinaliza que as empresas estão mais conscientes sobre a importância de pensar sobre os seus impactos ambientais. Mas adotar uma narrativa de sustentabilidade e a linguagem ESG em relatórios não é suficiente se a agenda empresarial não implementar estratégias com base em uma mudança de paradigma. Em vídeo, o coordenador do Centro de Estudos em Sustentabilidade (FGVces) da FGV EAESP, Mario Monzoni, detalha as principais constatações do artigo O Metaverso do ESG, publicado em parceria com a pesquisadora Fernanda Carreira na primeira edição de 2022 da revista “GV-Executivo”.
Fernanda Carreira, também pesquisadora da FGVces, explica que o título do trabalho alude à crescente tendência de atividades em realidade virtual, o metaverso. “É como se estivéssemos vivendo em um imaginário coletivo de que o ESG chegou para resolver todos os problemas da sociedade”, aponta. A autora destaca o conceito de economia ecológica presente no artigo como uma orientação para olhar os negócios por uma lente de respeito aos limites do planeta, considerando alternativas sistêmicas como decrescimento, Bem Viver e ecofeminismo.